As Redes Sociais e a Música Eletrônica

As Redes Sociais e a Música Eletrônica

REDES SOCIAIS E A MÚSICA ELETRÔNICA – A jornalista e colunista do jornal O Estado de São Paulo Claudia Assef publicou um texto algum tempo atrás falando sobre o crescimento da música eletrônica e de sua mistura com outros gêneros como a música POP. Porém, o artigo não ficou somente numa leitura linear e provocou reação nos leitores.
A polêmica surgiu de uma alegação da jornalista, que afirma que as casas noturnas viraram ambientes que só complementam as redes sociais e que deixaram de se preocupar com a qualidade das músicas que tocam. A badalação foi tanta que a publicitária Lalai Luna decidiu promover, juntamente com os produtores Flávia Durante e Bruno Tozzini e o jornalista e DJ Camilo Rocha, uma discussão com o tema “As redes sociais estão matando a música eletrônica?”.
Alguns pontos que reforçam essa ideia trouxeram comentários sobre o fato de as baladas terem virado ponto de encontro de pessoas que se conhecem em redes sociais e que as pessoas entendem a música do ambiente como apenas uma trilha de fundo e não como sendo algo importante e de relevância. Isso teria feito com que as casas noturnas se preocupassem menos com a qualidade do que tocam.
A discussão apontou inclusive que os Djs estão perdendo importância nos ambientes porque a internet invadiu seu espaço. Faz-se aqui até mesmo uma analogia à perda que ocorreu no cinema, nos jornais e na música e os profissionais defendem que é necessário aprender a sobreviver nesse novo ambiente em que o universo online parece ser mais importante do que qualquer outra coisa.
Porém, a realidade, segundo alguns produtores de música eletrônica, não é tão cruel como a apontada. Afinal como já abordamos aqui mesmo no artigo Música eletrônica conquista público através do Myspace, a internet também dá a oportunidade de as pessoas conhecerem outros gêneros, estilos e artistas, o que contribui para a ampliação do seu conhecimento e gosto musical. O debate pode se estender por muito tempo, mas acreditamos que tudo depende do objetivo e da forma que os usuários aproveitam os recursos da internet. E sob esse aspecto, a música eletrônica ainda tem a ganhar.

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