Em São Paulo o deputado Gilmaci Santos propôs um Projeto de Lei que tem o intuito de proibir festas com música eletrônica que tiverem duração superior a dez horas.
Em São Paulo, o deputado Gilmaci Santos que pertence a bancada do PRB (Partido Republicano Brasileiro) propôs um Projeto de Lei que tem o intuito de proibir Raves, ou seja, festas com música eletrônica que tiverem duração superior a dez horas. Propostas semelhantes já foram discutidas nos estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais, mas que até hoje não foram aprovadas.
O deputado Gilmaci alega que estas festas causam riscos aos participantes promovendo a “destruição generalizada de jovens”. De modo bem preconceituoso, Gilmaci ainda afirma que nesses ambientes só acontecem coisas ruins e que “mais pessoas ficam viciadas em drogas, rola sexo, jovens ficam grávidas” apontando as festas como um problema de saúde pública.
Também acredita que outros eventos musicais como o SWU devem ser proibidos, já que festivais também fazem alusão a sexo e drogas, oferecendo riscos aos jovens. A proposta ainda não foi discutida, nem revisada por nenhuma comissão da Assembléia Legislativa do Estado, mas se aprovada poderá cobrar multa de até R$174,5 mil a quem descumprir a lei.
Em outros estados já foram abordadas propostas como esta, mas que até hoje não foram aprovadas. Em Minas Gerais o deputado Sargento Rodrigues do PDT que criou o projeto afirma que este é necessário, porque como esses eventos são em grande maioria privados o que dificulta a fiscalização do uso de drogas e de possíveis atos violentos pela polícia. No Rio de Janeiro a afirmação também se repete.
Muitos jovens fizeram várias críticas ao projeto (na página da Eband onde foi publicada a notícia primeiramente) dizendo que se Raves forem proibidas, eventos como o carnaval, bailes funk e outros do gênero também devem ser banidos já que utilização de drogas e sexo também ocorre nesses locais.
A discussão é longa, afinal é realidade que a utilização de drogas ocorre nesses locais, mas como em vários outros que vão desde espaços públicos até igrejas. E o estado também tem sua parcela de culpa, pois não fiscaliza e combate o tráfico de drogas de forma eficiente e prefere proibir eventos à investir numa melhor política de segurança nacional.
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