MÚSICA ELETRÔNICA COM VOCAL FEMININO – Se comparado aos homens, a presença da mulher na cena eletrônica ainda é menor, mas vem crescendo sua participação inclusive como vocal em projetos.
Apesar da inclusão dos primeiros vocais na música eletrônica ter acontecido na década de 1950, a voz feminina demorou a se tornar uma constante. Hoje em dia, já é comum projetos musicais com mulheres nos vocais. Porém, se comparado ao número de vocalistas masculinos, a presença da mulher ainda deixa muito a desejar.
Mas como o que importa é qualidade e não quantidade, é possível citar bons exemplos de projetos do cenário da e-music com vocais femininos. Um deles é o grupo Noise Reaction, pioneiros em tocar música eletrônica ao vivo. A vocalista Grace Kelly canta ao som de uma mistura de techno, electro, house e big beat. A banda também faz versões eletrônicas de clássicos do rock.
O grupo Sax in the Beat é outro exemplo. A banda une a sofisticação de instrumentos, as batidas da música eletrônica e a sensualidade do vocal feminino. No caso, em dose dupla, com as vocalistas Alynne Nohran e Amanda Maria. Já a banda Elektraconta com avocalista Prix. O grupo também faz o seu som ao vivo, unindo o techno, house, techno-bossa, drum’n bass, rock’n roll com versões da MPB.O grupo Cansei de ser Sexyapresenta Lovefoxxx nos vocais, além de outras integrantes mulheres, a cargo dos instrumentos musicais. A banda mistura influências de rock, pop e música eletrônica, considerada uma das bandas brasileiras com mais repercussão internacional.
Já no exterior, duas figuras foram marcantes nas décadas de 70 e 80. Beate Bartelintegrou e fundou diversas bandas. Entre elas, destaque para a alemã Liaisons Dangereuses, que fazia uma colagem de ritmos eletrônicos, combinado sons explosivos e cenários incomuns. Já Cosey Fanni Tutti não se destacou apenas pelos vocais de um novo gêneros da e-music – o industrial, mas também pelas suas performances nos palcos. O industrial é uma mistura agressiva entre o rock e a música eletrônica e nas apresentações a banda utilizava barulhos eletrônicos, sintetizadores e sequenciadores, além de pornografia, mutilações e imagens de campos de concentração nazista.
Na atualidade, a participação da mulher na cena eletrônica é menos experimental, sendo as celebridades as que mais se destacam. Nesse sentido, pode-se citar a brasileira Lorena Simpson, que iniciou a carreira como dançarina integrante do grupo de Kelly Key. Hoje, apresenta no seu repertório sucessos internacionais, tendo alcançado muito sucesso em alguns singles e em parceria com o DJ Filipe Guerra.
Assim como funcionou com Lorena, produtores têm investido em unir cantoras convidadas com Djs Famosos. No cenário internacional, quem alcançou fama com essa parceria foi Kelly Rowland, ao participar de um hit de David Guetta. No início de sua carreira, a cantora participava do grupo feminino Destiny's Child. Também já cantou com o rapper Nelly e na sequência lançou seu álbum de estréia solo.
No exterior, também se vê diversos projetos de música eletrônica em duos. Em algumas formações, os vocais são femininos, como é o caso da dupla belga Vive La Fete. O duo é tido como um dos representantes da e-music contemporânea. O vocal é de Els Pynoo, que divide as canções com Danny Mommens. Vive La Fete junta punk, new wave, pop e eletrônico.
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